Curso de automaquiagem valoriza beleza feminina em pacientes em tratamento de câncer |

Há mais de dez anos, o maquiador Anderson Bueno, idealizou a ação “Maquiagem é muito mais que uma simples pintura no rosto”, esse projeto traz curso gratuito de automaquiagem para pacientes em alguns hospitais de São Paulo e ajuda a elevar a auto-estima de muitas mulheres em tratamento.
O curso de automaquiagem não é somente para colorir ou embelezar, ele também mostra os encantos naturais de cada pessoa e que a maquiagem vem para somar e valorizar a beleza delas. A ação já beneficiou cerca de cinco mil mulheres desde a sua existência.
Em entrevista para o portal da Hair Brasil, Anderson Bueno fala sobre esse importante projeto.
HB: Atualmente você realiza o curso em quais hospitais?
AB: Já realizei cursos no Pérola Byington, São Luís, Vila Nova Cachoeirinha, Sírio Libanês e Nove de Julho. E gostaria de encontrar patrocinadores para promover esta ação em todos os hospitais públicos do país.
HB: O que as pacientes mais gostam de aprender?
AB: Cada uma se identifica com um detalhe. Algumas gostam da sobrancelha, outras dos olhos, mas o momento mais divertido é o das perucas, onde elas podem se transformar com looks diferentes.
HB: Quais as dicas básicas que você ensina nas suas aulas?
AB: A dica principal é usar produtos hidratantes e com fator de proteção solar alto.
HB: Esse trabalho é realizado durante todo o ano?
AB: Sim, em qualquer época e data, mas recebo o maior número de convites nos mês de março (mês da mulher) e outubro (mês rosa).
HB: Qual a principal contribuição que o Anderson Bueno acredita dar com suas aulas?
AB: Acho que a principal contribuição é aumentar a auto-estima, a confiança delas para que este processo temporário seja mais leve e, além disso, valorizar a beleza que existe em cada paciente, mesmo em decorrência ao tratamento de quimioterapia. Esse é um projeto que visa ajudar as pacientes enquanto passam pelo tratamento não é um entretenimento.
HB: Qual a maior dificuldade ao fazer esse trabalho?
AB: Para mim a maior dificuldade é achar uma empresa que acredite no projeto como um trabalho que agrega ao tratamento e não só como uma ação promocional e de marketing, pontuada apenas nos meses onde a mulher está em evidência.
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