Brasil, 17 de Maio de 2025
17 de setembro de 2012

Cabeleireira aceitou o desafio de trabalhar em alto mar e diz: "A vida em um navio é excitante"

Cabeleireira aceitou o desafio de trabalhar em alto mar e diz: "A vida em um navio é excitante"




Cabeleireira aceitou o desafio de trabalhar em alto mar e diz: "A vida em um navio é excitante"

Coragem, dedicação e profissionalismo. Estas palavras foram o tripé que a cabeleireira Sheila Venancia da Silva, de 33 anos, usou a seu favor para dar uma guinada na carreira profissional, em uma experiência de vida inesquecível.
Morando em Brasília, aos 27 anos, desfez seu salão de beleza para tentar a vida no exterior. Sem saber falar inglês, decidiu ir para os Estados Unidos a fim de trabalhar e aprimorar seus conhecimentos na área. "Eu só sabia dizer: 'My name is Sheila' e 'yes' e 'no'", conta. "Fui atrás dos meus sonhos. O primeiro ponto é você acreditar em si. O segundo é acreditar no seu sonho. E o terceiro, é ter ação", diz.



Na Flórida, trabalhava como cabeleireira das 8h às 16h e, no tempo livre frequentava uma escola pública americana para aprender inglês. "Fiz vários cursos na área. Investi dinheiro, porque eu queria interagir com os americanos".
Depois de um ano, sem conseguir o green card, Sheila teve de fazer as malas para voltar ao Brasil. Um mês antes da viagem, porém, um amigo inglês deu-lhe uma ideia: trabalhar nos cruzeiros transatlânticos com a empresa Steiner Transocean. "Ele me disse: 'você vai gostar e vai conhecer o mundo'. Logo fui atrás nos EUA, mas como não tinha o green card, não poderia concorrer a alguma vaga. Me informaram que havia uma seleção na América do Sul e três dias antes de chegar ao Brasil, enviei um currículo para a empresas. Tive muita sorte, porque depois de duas semanas haveria uma seleção justamente em Brasília. Foi coisa de destino mesmo", conta ela, que passou na seleção, tornando-se a primeira mulher cabeleireira a ser contratada pela Steiner no Brasil. "Sinto-me muito gratificada".

A bordo

Após quatro meses cuidando da documentação e juntando dinheiro, Sheila embarcou para Londres para fazer o curso oferecido pela Steiner. Por conta de sua larga experiência, não precisou completar todo o período do curso e logo foi para Budapeste, na Hungria, e, em seguida, para o Chile. "Trabalha-se muito no navio, mas, nas horas vagas, é possível passear, conhecer os lugares, fazer fotos."
Após a primeira experiência, ela logo emendou mais um contrato. Desta vez, por mais nove meses, peregrinando para países da Ásia como China, Indonésia, Filipinas e Vietnã. "A vida em um navio é excitante. Não consigo mais achar esta excitação no trabalho em terra", revela.

"Eu recomendo!"

Atualmente, Sheila mora nos EUA, mas ainda sente falta da vida em alto mar. "O navio sempre está na minha cabeça. Fiz muitos amigos e tive a melhor experiência da minha vida. Já me convidaram para voltar, mas, agora estou casada com um americano e tenho o casamento como prioridade. Mas, confesso que fico tentada a voltar. Nada se compara a esta experiência", diz ela, que soube administrar as finanças e voltou com um bom dinheiro no bolso.

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