As quatro gerações do Peeling
![]() ![]() Dra. Sonia iniciou a apresentação explicando que a melanina é a responsável pela coloração da pele e que a tirosinase é a enzima responsável pela sua síntese. Portanto, para obter um clareamento da pele é necessário utilizar inibidores de tirosinase. “Mas é importante lembrar que a pigmentação da pele é um mecanismo de defesa contra radiação solar. Não podemos tirar a proteção”. A especialista também explicou os diferentes tipos de discromias: Melasma, que são manchas escuras ou acastanhadas e relacionadas à alterações hormonais; Efélides, manchas arredondadas que acometem principalmente peles clara e ruiva; Hiperpigmentação pós-inflamatória, um excesso de pigmento como resposta a um trauma cutâneo causada por processos inflamatórios simples, como dermatites de contato ou acne; e Lentigos, as manchas senis que têm como fator desencadeante a exposição repetida e prolongada ao sol ou luz UV artificial.
Já a segunda geração teve como destaque o controle enzimático na pele e os cosméticos que atuam na manutenção da atividade enzimática. Foi o aparecimento do ácido hialurônico, dos derivados fenólicos e não fenólicos, da associação da hidroquinona com outros ácidos, do ácido kójico e da arbutina. A terceira geração foi marcada pela interação derme e epiderme e pelo aparecimento das fórmulas com vitamina. Enfim, a quarta geração, que surgiu no século XXI, respeita a integração corpo e mente e o seu reflexo na pele. “Hoje sabemos que a pele é um órgão sensorial afetado pelo ambiente externo. Os cosméticos devem trazer o bem estar. Nada pode coçar, arder ou descamar. É o fim da era da hidroquinona e o início da era da biotecnologia, trazendo produtos derivados da natureza, como o ácido elágico.” |