ABIHPEC realiza seminário sobre a importância do protetor solar
Marca cheOs brasileiros são os maiores consumidores de protetor solar do mundo Na última semana, a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), reuniu imprensa e profissionais no Seminário sobre Protetor Solar. O evento contou com apresentações de importantes especialistas do setor: João Carlos Basilio, presidente da ABIHPEC; Dr. Marcus Maia, coordenador do Programa de Combate ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Sérgio Oliveira, coordenador do Comitê Científico de Proteção Solar no Brasil; e Flávia Addor, presidente do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC - Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos e Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo dados da ABIHPEC, o Brasil responde por uma fatia de aproximadamente 20% do mercado mundial de protetores solares. No ano passado, o consumo global, em termos de preço ao consumidor, somou US$ 8,2 bilhões, dos quais US$ 1,6 bilhão veio do Brasil. O incremento do uso da proteção à pele pode ser observado por pesquisa encomendada pela ABIHPEC à Mintel, que comprova a mudança de hábito dos brasileiros. Ao todo, 63% das consumidoras consultadas utilizam maquiagem com protetor solar. O mesmo percentual se aplica ao uso de hidratante facial com fator de proteção solar.
No entanto, o levantamento realizado em abril, com 1.500 pessoas das cinco regiões do País, detectou que somente 39% dos entrevistados acreditam que usam o fator de proteção solar correto para suas peles. Além disso, apenas 14% afirmam saber as diferenças entre proteção UVA e UVB. O presidente da ABIHPEC ressalta ainda que a redução no preço dos produtos, por meio da eliminação de impostos, também foi importante para o desenvolvimento do mercado, mas que ainda é necessário avançar. “Estamos sensibilizando as autoridades sobre os benefícios da redução de impostos, para que a população possa ter mais acesso a este produto, essencial e de uso diário”, diz. Basilio cita, como exemplo, o caso do Estado do Rio de Janeiro, que diminuiu este ano o preço ao consumidor do protetor, com fator de proteção igual ou superior a 30, ao inclui-lo na cesta básica, reduzindo de 18% para 7% a incidência de ICMS. Segundo ele, porém, alguns estados cobram uma alíquota de até 25% de ICMS sobre o preço do produto. O mercado de proteção solar no País saiu de um faturamento da faixa dos US$ 200 milhões e deverá encerrar 2015 movimentando US$ 2,2 bilhões, segundo estimativa da ABIHPEC. Segundo Basilio, parte desse incremento das vendas foi impulsionada pela redução ao longo dos últimos anos do IPI incidente sobre o produto, que atualmente é zero, mas que somava 77% nos anos 90. Câncer de pele Para o médico, a proteção solar é um conjunto de atitudes. Além do uso de filtro solar adequadamente, é importante utilizar chapéu ou camiseta e ficar na sombra. “As cores azul e vermelha produzem uma proteção solar eficiente”, complementa. De acordo com o médico, as pessoas que possuem mais risco para desenvolver um câncer de pele são aquelas: |
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